Contra o Consenso: Ser de direita é ser imbecil II
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dimanche, mars 13, 2005

 

Ser de direita é ser imbecil II

A ação mais gigantesca e arbitrária que o Estado faz não é a Previdência Social, o Sistema de Saúde nem gastos com Segurança Social. A guerra é a ação a longo prazo mais custosa para os cidadãos de determinado país. Ela retira da economia uma mão de obra jovem e muitas vezes capacitada(A participação americana na Segunda Guerra Mundial exigiu que as mulheres fossem trabalhar nas fábricas), tira filhos do seu lares, é custosa ao bolso dos pagadores de imposto(Uma bomba nuclear custa o preço de uma linha de metrô inteira!), exige um grau imenso de interferência estatal no dia a dia dos seus cidadãos(Que as vezes chegam a ser vistos como agentes estrangeiros ou traidores)chega a exigir o racionamento de bens e alimentos por parte dos cidadãos. Iaao para a nação agressora. Uma nação agredida pode levar vários séculos para se recuperar- a Alemanha pós-Guerra dos Trintas Anos ou o Líbano pós-invasão israelense que o diga.

Os grandes defensores da invasão anglo-americana no Brasil foram justamente... os supostos liberais "de direita" que gostam de citar Hayek e Friedman e vivem reclamando do Estado e sua interferência nas vidas dos cidadãos. Uma invasão que poderá custar a assustadora soma de mais de cem bilhões de dólares do contribuinte americano e que está representando uma violação horrenda de direitos aos iraquianos. Que não a toa foi atacada por grande parte dos liberais-conservadores americanos.

Então, o Estado usar impostos para a previdência social não pode, mas para invadir países alheios pode? Fala sério. Não a toa que Ortega y Gasset, um dos ídolos da direita brasileira, dizia justamente que ser de esquerda e ser de direita eram duas formas de um homem ser imbecil.