Contra o Consenso: Coréia do Norte e arnas de destruição em massa
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mercredi, avril 27, 2005

 

Coréia do Norte e arnas de destruição em massa

Eu não sou fã do cara, mas Nicholas Kristof acerta em cheio ao falar da Coréia do Norte. De fato, a administração Bush cometeu um dos piores erros na área de segurança e política externa ao ignorar o regime de KimIl- Song em prol de tentar, a um custo de mais de cem bilhões de dólares, ocupar um país sem tradição militar ou capacidde bélica.

A Coréia do Norte é um problema tão sério quanto um sequestro num lugar fechado com reféns. Uma ação militar pode levar a morte de vários reféns, por outro lado não é bom a longo prazo colaborar com terroristas. Se uma intervenção militar dentro da Coréia do Norte seria perigosa e extremamente cara, além de afrontar de frente a China, por outro lado, negociações tendem a surgir pouco efeito, com ajuda sendo desviada por Pyongyang, que tende a querer chantagear os americanos com demonstrações militares para obter verba. Bem, a pior coisa seria justamente ignorar. Foi o que Bush fez.

Kristof lembra bem que se os norte-coreanos tem armas nucleares, eles certamente serão obrigados à vendê-las. A maioria dos projetos de misseís de longa distância e de enriquecimento de urãnio produzidos por debaixo do pano(Caso dos misseís do Paquistão e do programa nuclear brasileiro) tiveram algum tipo de tecnologia norte-coreana envolvida. A Al-Qaeda tende a não trabalhar com não-islâmicos, mas não seria uma fantasia infundada mais algum país inimigo dos EUA tendo esse material em mãos.

Bush invadiu o Iraque sobre o pretexto das famosas armas de destruição em massa, mas ignorou o verdadeiro risco ao seu país dentro desse contexto. Pior, o envio de soldados de todas as partes do mundo ao Iraque tende a deixá-lo ainda mais vulnerável.

Alguém ainda duvida da incompentência de George Walker Bush e Donald Rumsfeld?