Contra o Consenso: Comédia pastelão
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jeudi, mai 26, 2005

 

Comédia pastelão

Guerras costumam gerar produtos culturais. Alguns razoáveis, outros bons, outros nem tanto. Tanto a Segunda Guerra Mundial quanto a Guerra do Vietnã geraram dramas e filmes de ação. A Guerra ao Iraque de Bush, em vinte anos, corre o risco de só conseguir gerar comédias. A não ser que a coisa seja vista do lado iraquiano, só teríamos uma comédia de mal-gosto.

Já tem gente levantando a hipótese de que o sujeito preso e que aparece nos jornais de cueca não seria Saddam, mas um de seus numeros sósias. Se tal possibilidade for de fato verdadeira, seria a cereja no bolo na comédia de erros que a guerra ao Iraque se tornou(Bem, a comparação entre as duas fotos de fato abre possibilidade de serem fotos de pessoas diferentes).

Veja bem, já tivemos de tudo: desde de coisas como a mudança de nome da batata-frita, gente querendo devolver a Estátua da Liberdade para a França(Sério, isso chegou a ocorrer, embora o site dos defensores da idéia não exista mais), uma apresentação de um relatório no Conselho de Segurança da ONU que era plágio de trabalhos de estudantes, uma soldada rispidamente salva dos iraquianos que a haviam resgatado e a cuidavam num hospital, um americano que teria sido morto por americanos fantasiados de iraquianos, uma encenação da derrubada de uma estátua de Saddam.

É um assustador festival de trapalhadas atrás do outro. Se isso não significasse um rombo bilionário nas contas do contribuinte americano, a devastação do Iraque, com dezenas de milhares de mortes, seria engraçado.