Contra o Consenso: No Discman
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lundi, juillet 25, 2005

 

No Discman



Lais - Lais, Dorothea, Douce Victime: Lais, que quer dizer "voz" em flamengo, é uma banda belga que busca resgatar a tradição das menestréis femininas que habitavam Flandes na Idade Média. Jorunn Bauweraerts, Nathalie Delcroix e Annelies Brosens fazem um som bastante sofisticado e ao mesmo tempo exótico, numa música folk deliciosa moderna, aonde instrumentos clássicos da idade desfilam junto de sonoridades bastante modernas. Seus CD´S costumam variar canções à chapella(Sem acompanhamento musical) com canções absurdamente sofisticadas. Coisa fina. Pode parecer meio estranho no início, mas é muito bom.

Carajo-Carajo e Atrapasueños: Durante a queda de Fernando de La Rua, duas músicas dominavam as paradas argentinas. Um era Color Esperanza, de Diego Torres, um romântico ode que cantava em "pintarse la cara color esperanza,tentar al futuro con el corazón". Outra era Sacate La Mierda, da banda Carajo, um raivoso grito de ódio com relação a situação. "Miro la TV y odiolo que veo, hay que meterlos a todos presos, tanta propagandapara la corrupción asesinando al pueblo. ¡Mierda! todo sedegenera, la vieja trampa nos espera y sea como sea hay queescaparle a toda esta manga de charlatanes.".

É a prova de que ainda se pode fazer punk hardcore sem soar cansativo nem repetitivo. Diabos, os caras conseguiram renovar um gênero que eu achava esgotado. A maioria dos integrantes da banda vieram do A.N.I.M.A.L, que ao meu ver nunca havia conseguido se libertar da influência do Sepultura. Mas, desta vez, os caras acertaram legal. É uma coisa bastante original.

Bad Religion-The Empire Strikes Back: O Bad Religion é uma das mais conhecidas representantes do hardcore californiano, aquele ritmo que sucederia o grunge, e cujo os representantes mais populares dos anos 90, Greenday e Offspring, viraram posteriormente uma grande piada de si mesmos. É uma banda que tem mais de vinte anos nas costas.

Mesmo assim, The Empire Strikes Back, o último trabalho de grupo, de 2004, é surpreendentemente bom. Tem ritmo, não tem embromação nem meiguice. E não um trabalhozinho simplório.