lundi, juillet 25, 2005
Os jornais e os atentados
Sábado, duas notícias ótimas para uma primeira página fenomenal: um brasileiro morto pela polícia inglesa no metrô e um atentado que mata mais de oitenta pessoas no Egito. No domingo, o único jornal de grande porte de São Paulo que coloca uma dessas notícias na manchete é o Jornal da Tarde.
Havia uma crônica meio bobinha reclamando que os jornais nunca falavam de coisas alegres como o pôr-do-sol ou as crianças brincando na rua, só de acidentes ou tragédias. Bem, pôr do sol ou crianças brincando na rua eu vejo andando pelo Brasil afora. Sim, as pessoas compram jornal por causa de fatos, que modifiquem a história. Coisas dramáticas, de grande impacto. Creio eu, nada mais dramático que um compatriota morto por policiais ingleses ou ainda um atentado à bomba.
Faz umas seis semanas que as revistas semanais estão publicando, semana após semana, uma variação do mesmo assunto. Não muda: toda semana é uma capa dedicada à corrupção ou ao escândalo do governo federal. Acho que, tirando jornalista, ninguém mais aguenta ouvir falar disso.
Obviamente, ninguém sabe depois por quê jornal, mesmo com isenção fiscal, dá prejuízo.
Havia uma crônica meio bobinha reclamando que os jornais nunca falavam de coisas alegres como o pôr-do-sol ou as crianças brincando na rua, só de acidentes ou tragédias. Bem, pôr do sol ou crianças brincando na rua eu vejo andando pelo Brasil afora. Sim, as pessoas compram jornal por causa de fatos, que modifiquem a história. Coisas dramáticas, de grande impacto. Creio eu, nada mais dramático que um compatriota morto por policiais ingleses ou ainda um atentado à bomba.
Faz umas seis semanas que as revistas semanais estão publicando, semana após semana, uma variação do mesmo assunto. Não muda: toda semana é uma capa dedicada à corrupção ou ao escândalo do governo federal. Acho que, tirando jornalista, ninguém mais aguenta ouvir falar disso.
Obviamente, ninguém sabe depois por quê jornal, mesmo com isenção fiscal, dá prejuízo.
