mercredi, août 17, 2005
A regulamentação dos designers gráficos
Por quê eu acho que a atual tentativa de regulamentação da profissão de designer gráfico:
1-) Não há faculdades de desenho industrial com tanta facilidade país afora. Considerando mesmo as privadas, sobre pouca coisa no Estado de São Paulo inteiro: devem haver fácil regiões sem faculdades disso num raio de quinhentos quilômetros(Provavelmente o caso do Pontal do Paranapanema, por exemplo). Imagine Brasil afora.
O pior seria se surgissem faculdades de Desenho Industrial para dar diploma a todo mundo(O que eu acho inevitável, já que esse tipo de regulamentação valoriza bastante o diploma de faculdade). Claro, imagina a quantidade de faculdades caça-níqueis que colocariam o curso de "desenho industrial" após a promulgação dessa lei.
2-) Ela tenta invalidar contratos já fechados antes da promulgação desta lei. Convenhamos, é rídiculo. Duas pessoas fecham um contrato e uma lei quer invalidá-lo?
3-) Essa regulamentação é infiscalizável. Como você poderia processar alguém por exercicio ilegal da profissão... de designer? Noves fora que, caso alguém fosse processado e entrasse na Justiça ganharia fácil. Esse negócio de falar quem pode ou não pode ser designer vai abertamente contra a Constituição Federal..
4-) Ela também esquece que a maior parte dos bons designers brasileiros tem formação de arquiteto.
5-) Ela mistura design gráfico com design de produto. Na verdade, o projeto de lei define muito vagamente o que seria design.
6-) O próprio MEC tem dado mais liberdade e abertura às universidades na hora de criar novos cursos. Isso vai na contramão do desenvolvimento do sistema universitário brasileiro, aonde a criação de cursos cada vez mais especializados é comum.
E como ficariam cursos como da PUC-Campinas e da UNG, que são cursos de "artes com enfâse em design"?
7-) E área de vídeo, não é "mensagem visual ligada à produção visual"? Quem faz "Cinema e vídeo" na faculdade, fica quem que situação?
8-) Designer subordinado ao CREA? Fala sério.
1-) Não há faculdades de desenho industrial com tanta facilidade país afora. Considerando mesmo as privadas, sobre pouca coisa no Estado de São Paulo inteiro: devem haver fácil regiões sem faculdades disso num raio de quinhentos quilômetros(Provavelmente o caso do Pontal do Paranapanema, por exemplo). Imagine Brasil afora.
O pior seria se surgissem faculdades de Desenho Industrial para dar diploma a todo mundo(O que eu acho inevitável, já que esse tipo de regulamentação valoriza bastante o diploma de faculdade). Claro, imagina a quantidade de faculdades caça-níqueis que colocariam o curso de "desenho industrial" após a promulgação dessa lei.
2-) Ela tenta invalidar contratos já fechados antes da promulgação desta lei. Convenhamos, é rídiculo. Duas pessoas fecham um contrato e uma lei quer invalidá-lo?
3-) Essa regulamentação é infiscalizável. Como você poderia processar alguém por exercicio ilegal da profissão... de designer? Noves fora que, caso alguém fosse processado e entrasse na Justiça ganharia fácil. Esse negócio de falar quem pode ou não pode ser designer vai abertamente contra a Constituição Federal..
4-) Ela também esquece que a maior parte dos bons designers brasileiros tem formação de arquiteto.
5-) Ela mistura design gráfico com design de produto. Na verdade, o projeto de lei define muito vagamente o que seria design.
6-) O próprio MEC tem dado mais liberdade e abertura às universidades na hora de criar novos cursos. Isso vai na contramão do desenvolvimento do sistema universitário brasileiro, aonde a criação de cursos cada vez mais especializados é comum.
E como ficariam cursos como da PUC-Campinas e da UNG, que são cursos de "artes com enfâse em design"?
7-) E área de vídeo, não é "mensagem visual ligada à produção visual"? Quem faz "Cinema e vídeo" na faculdade, fica quem que situação?
8-) Designer subordinado ao CREA? Fala sério.