vendredi, avril 29, 2005
Seção de Cartas
Daniela Castilho levanta a questão de que o Estado de São Paulo teria usado bancos de imagens nas fotos da revista Gênios:
Podem ser mesmo suecas ou dinamarquesas, vai ver eles compraram foto em banco de imagens.
Típico né?
Resposta: Eu pessoalmente duvido. Fotos de criança, com tanta mãe pimpona por aí que pagaria para o filho aparecer numa campanha assim, deve ser bastante barato, ao contrário de ilustradores.
A campanha parece se adaptar à revista, inclusive com crianças com o radinho-brinde.
Além do quê, fotografias estrangeiras similares tendem a colocar crianças negras ou asiáticas, nem que seja pelo politicamente correto. Lembra-se dos livros da Dorling Kingsley inglesa que saíram aqui?
****
Tiago Thuim, do ótimo Samba do Avião sobre o post Uma Pedra
E que tal, além de cobrar a mensalidade*, criar faculdades públicas de segunda (como existem pelo mundo afora, principalmente nos EUA)? Aí ficaria mais nítida a diferença entre a faculdade de ensino-canudo e a faculdade de debate-produção.
Pode até fazer com que os nossos community colleges sejam de graça. E a expansão é necessária; não para se equiparar a outros países em proporção de vagas públicas/particulares na universidade, mas porque tem um déficit de professores formados imenso.
*por mim, podia até ser retroativo. Eu pago. Olha que não tô exatamente com grana sobrando.
Resposta: Em São Paulo, existe a FATEC, que foi bastante sucateada recentemente, que é meio que voltada exclusivamente para formação técnica, assim como no Rio o Estado está fazendo algo semelhante na Zona oeste da capital.
Mas o problema das públicas no Brasil é que entre os cursos existem variações enormes. Acho que em algumas áreas seria necessário criar cursos de primeira, já que mesmo nas universidades mais conhecidas os cursos tendem a ser ruins. ;)
A expansão é necessária. E ela só é possível com a mensalidade. Seria legal ter universidades com pensamentos diferentes e principalmente forçar a saída do mercado de universidades vende-diploma.
Acho que a equação pública para meia duzia e universidade comercial é o pior dos mundos.
Podem ser mesmo suecas ou dinamarquesas, vai ver eles compraram foto em banco de imagens.
Típico né?
Resposta: Eu pessoalmente duvido. Fotos de criança, com tanta mãe pimpona por aí que pagaria para o filho aparecer numa campanha assim, deve ser bastante barato, ao contrário de ilustradores.
A campanha parece se adaptar à revista, inclusive com crianças com o radinho-brinde.
Além do quê, fotografias estrangeiras similares tendem a colocar crianças negras ou asiáticas, nem que seja pelo politicamente correto. Lembra-se dos livros da Dorling Kingsley inglesa que saíram aqui?
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Tiago Thuim, do ótimo Samba do Avião sobre o post Uma Pedra
E que tal, além de cobrar a mensalidade*, criar faculdades públicas de segunda (como existem pelo mundo afora, principalmente nos EUA)? Aí ficaria mais nítida a diferença entre a faculdade de ensino-canudo e a faculdade de debate-produção.
Pode até fazer com que os nossos community colleges sejam de graça. E a expansão é necessária; não para se equiparar a outros países em proporção de vagas públicas/particulares na universidade, mas porque tem um déficit de professores formados imenso.
*por mim, podia até ser retroativo. Eu pago. Olha que não tô exatamente com grana sobrando.
Resposta: Em São Paulo, existe a FATEC, que foi bastante sucateada recentemente, que é meio que voltada exclusivamente para formação técnica, assim como no Rio o Estado está fazendo algo semelhante na Zona oeste da capital.
Mas o problema das públicas no Brasil é que entre os cursos existem variações enormes. Acho que em algumas áreas seria necessário criar cursos de primeira, já que mesmo nas universidades mais conhecidas os cursos tendem a ser ruins. ;)
A expansão é necessária. E ela só é possível com a mensalidade. Seria legal ter universidades com pensamentos diferentes e principalmente forçar a saída do mercado de universidades vende-diploma.
Acho que a equação pública para meia duzia e universidade comercial é o pior dos mundos.